Aos meus alunos do 1 ano,
Gostaria de avisá-los que a matéria será: Comunismo, Totalitarismo, Nacionalismo, Imperialismo e Antissemitismo.
Abc!
sábado, 1 de maio de 2010
Antissemitismo
I – Definição: hostilidade direta [declarada], em relação aos hebreus [judeus], considerados como comunidade complexa, pois são, ao mesmo tempo, um povo e uma religião (o judaísmo).
A hostilidade contra os judeus ao longo da história pode ter como causa a riqueza do povo judeu, e por conseqüência seu status social elevado. Por isso, podemos dizer que os hebreus foram durante muitos séculos identificados como uma classe social alta [primeiro como comerciantes, e como comerciantes e banqueiros, cobradores de empréstimo com juros, depois] e perseguidos por isso.
Tipos de Antissemitismo: antigo, medieval e moderno (lembrando que o que mais nos interessa é o moderno)
I – Antissemitismo moderno (1850-1950): se desenvolve nos países ocidentais a partir de 1850, em relação com o nascimento do Socialismo (Comunismo), culminando com as perseguições hitlerianas, e que apresenta aspectos precisos e ligações claras com outros fenômenos históricos contemporâneos, como o Nacionalismo e o Imperialismo.
Após a Segunda Guerra Mundial, o Antissemitismo surgiu na URSS (por causa da aversão comunista às religiões) e em alguns Estados árabes (por conta da criação do Estado de Israel).
A hostilidade contra os judeus ao longo da história pode ter como causa a riqueza do povo judeu, e por conseqüência seu status social elevado. Por isso, podemos dizer que os hebreus foram durante muitos séculos identificados como uma classe social alta [primeiro como comerciantes, e como comerciantes e banqueiros, cobradores de empréstimo com juros, depois] e perseguidos por isso.
Tipos de Antissemitismo: antigo, medieval e moderno (lembrando que o que mais nos interessa é o moderno)
I – Antissemitismo moderno (1850-1950): se desenvolve nos países ocidentais a partir de 1850, em relação com o nascimento do Socialismo (Comunismo), culminando com as perseguições hitlerianas, e que apresenta aspectos precisos e ligações claras com outros fenômenos históricos contemporâneos, como o Nacionalismo e o Imperialismo.
Após a Segunda Guerra Mundial, o Antissemitismo surgiu na URSS (por causa da aversão comunista às religiões) e em alguns Estados árabes (por conta da criação do Estado de Israel).
terça-feira, 27 de abril de 2010
Nacionalismo e Imperialismo
ESTES SÃO OS CONCEITOS NECESSÁRIOS À FEITURA DA PROVA A SER REALIZADA PELOS TRÊS 1ºS ANOS NA TERÇA PRÓXIMA. PORÉM, FALTA AINDA UMA SOBRE O ANTISSEMITISMO, QUE SERÁ POSTADA EM BREVE, NO MÁXIMO NO SÁBADO. RECOMENDO QUE AS LEIAM, TENTANDO IDENTIFICAR DÚVIDAS!
IMPERIALISMO
I – Definição: expansão violenta por parte dos Estados, ou de sistemas políticos análogos [parecidos], da área territorial da sua influência ou poder direto, e de formas de exploração econômica em prejuízo dos Estados ou povos subjugados [dominados], geralmente ligadas com tais fenômenos.
II – Histórico recente: pelos fins do século XIX (particularmente depois de concluída a unificação italiana e alemã, em 1870), se iniciou uma fase histórica marcada por uma especial intensidade e qualidade dos fenômenos imperialistas. Com efeito, entre 1870 e a deflagração [explosão] da Primeira Guerra Mundial, deu-se a repartição quase completa da África entre os Estados europeus e a ocupação (em que participou também o Japão e, em medida mais restrita, os Estados Unidos) de vastos territórios da Ásia, ou da sua subordinação à influência européia (China, Pérsia, império otomano).
Terminada esta fase, assistiu-se, entre 1914 e 1945, ao desencadear de um Imperialismo particularmente agressivo, o da Alemanha, que por duas vezes tentou estender a sua hegemonia sobre a Europa, o do Japão, que buscou fazer outro tanto na Ásia, e o da Itália fascista, que ocupou o último território independente importante da África, a Etiópia, querendo tornar realidade, numa situação de aliança subalterna [obediente] com a Alemanha nazista, um plano hegemônico menos ambicioso na área do Mediterrâneo. Depois de 1945, apagou-se o impulso imperialista dos Estados europeus e do Japão, tendo lugar o processo de descolonização. Mas o fenômeno do Imperialismo continuou a manifestar-se obviamente de formas diversas, quer nas relações hegemônicas estabelecidas entre as duas superpotências e os Estados dos respectivos blocos, quer na política neocolonialista praticada principalmente pelos Estados Unidos, mas também, em menores proporções, pelas demais potências capitalistas.
III – Crítica: a formação de uma atitude crítica e condenatória do Imperialismo, cada vez mais generalizada no mundo inteiro (inclusive nos países imperialistas) corresponde ao fato de que, com a expansão imperialista européia, o mundo todo se transforma, pela primeira vez, num sistema interdependente [estado ou qualidade de coisas ligadas entre si por uma mútua dependência]. Tal atitude, crítica e condenatória, se apóia no fato de que, em última análise, o Imperialismo começa a ser entendido como uma contradição em relação ao princípio da autodeterminação das nações. Este princípio é regido pela aceitação de que um povo dentro de um Estado tem o direito de escolher a forma de Governo de sua preferência (isto é, direito à soberania e à independência política), não devendo, portanto, ser submetido ao domínio de outro Estado contra sua vontade. Ele é afirmado pela Revolução Francesa e recalcado [reprimido, não admitido] pela União Soviética (que na prática também exerceu uma política imperialista, embora não o admitisse formalmente em seus discursos).
A própria expressão Imperialismo adquiriu bem depressa, depois de haver surgido com um significado positivo, um significado geralmente negativo, interrompendo assim uma tradição histórica onde a expressão império, de que deriva Imperialismo, tinha também um significado positivo, sendo entendida como sinônimo de paz internacional.
NACIONALISMO
I – Definição: Em seu sentido mais abrangente [amplo] o termo [palavra] Nacionalismo designa [significa] a ideologia nacional, a ideologia de determinado grupo político, o Estado nacional (ver Nação), que se sobrepõe [coloca acima] às ideologias dos partidos [políticos], absorvendo-as. O Estado nacional gera o Nacionalismo, na medida em que suas estruturas de poder, burocráticas e centralizadoras, possibilitam o desenvolvimento do projeto político que visa a fusão entre Estado e nação, isto é, a unificação, em seu território, de língua, cultura e tradições.
II – Histórico recente: Desde a Revolução Francesa e principalmente no século XX, antes na Europa, em seguida no resto do mundo, a ideologia nacional experimentou tão ampla difusão [divulgação], que se chegou a se considerar como a única a poder fornecer [dar] critérios de legitimidade para a formação de um Estado independente no sentido moderno; ao mesmo tempo, afirma que um mundo onde haja ordem e paz poderá ter, como fundamento, unicamente uma organização internacional formada por nações soberanas.
III – Crítica: Porém, juntamente com esta significação mais ampla, outra existe, mais estrita [específica], que evidencia [torna evidente] uma radicalização das idéias de unidade e independência da nação e é aplicada a um movimento político (o chamado movimento nacionalista), que se julga o único e fiel intérprete do princípio nacional e o defensor exclusivo dos interesses nacionais.
IMPERIALISMO
I – Definição: expansão violenta por parte dos Estados, ou de sistemas políticos análogos [parecidos], da área territorial da sua influência ou poder direto, e de formas de exploração econômica em prejuízo dos Estados ou povos subjugados [dominados], geralmente ligadas com tais fenômenos.
II – Histórico recente: pelos fins do século XIX (particularmente depois de concluída a unificação italiana e alemã, em 1870), se iniciou uma fase histórica marcada por uma especial intensidade e qualidade dos fenômenos imperialistas. Com efeito, entre 1870 e a deflagração [explosão] da Primeira Guerra Mundial, deu-se a repartição quase completa da África entre os Estados europeus e a ocupação (em que participou também o Japão e, em medida mais restrita, os Estados Unidos) de vastos territórios da Ásia, ou da sua subordinação à influência européia (China, Pérsia, império otomano).
Terminada esta fase, assistiu-se, entre 1914 e 1945, ao desencadear de um Imperialismo particularmente agressivo, o da Alemanha, que por duas vezes tentou estender a sua hegemonia sobre a Europa, o do Japão, que buscou fazer outro tanto na Ásia, e o da Itália fascista, que ocupou o último território independente importante da África, a Etiópia, querendo tornar realidade, numa situação de aliança subalterna [obediente] com a Alemanha nazista, um plano hegemônico menos ambicioso na área do Mediterrâneo. Depois de 1945, apagou-se o impulso imperialista dos Estados europeus e do Japão, tendo lugar o processo de descolonização. Mas o fenômeno do Imperialismo continuou a manifestar-se obviamente de formas diversas, quer nas relações hegemônicas estabelecidas entre as duas superpotências e os Estados dos respectivos blocos, quer na política neocolonialista praticada principalmente pelos Estados Unidos, mas também, em menores proporções, pelas demais potências capitalistas.
III – Crítica: a formação de uma atitude crítica e condenatória do Imperialismo, cada vez mais generalizada no mundo inteiro (inclusive nos países imperialistas) corresponde ao fato de que, com a expansão imperialista européia, o mundo todo se transforma, pela primeira vez, num sistema interdependente [estado ou qualidade de coisas ligadas entre si por uma mútua dependência]. Tal atitude, crítica e condenatória, se apóia no fato de que, em última análise, o Imperialismo começa a ser entendido como uma contradição em relação ao princípio da autodeterminação das nações. Este princípio é regido pela aceitação de que um povo dentro de um Estado tem o direito de escolher a forma de Governo de sua preferência (isto é, direito à soberania e à independência política), não devendo, portanto, ser submetido ao domínio de outro Estado contra sua vontade. Ele é afirmado pela Revolução Francesa e recalcado [reprimido, não admitido] pela União Soviética (que na prática também exerceu uma política imperialista, embora não o admitisse formalmente em seus discursos).
A própria expressão Imperialismo adquiriu bem depressa, depois de haver surgido com um significado positivo, um significado geralmente negativo, interrompendo assim uma tradição histórica onde a expressão império, de que deriva Imperialismo, tinha também um significado positivo, sendo entendida como sinônimo de paz internacional.
NACIONALISMO
I – Definição: Em seu sentido mais abrangente [amplo] o termo [palavra] Nacionalismo designa [significa] a ideologia nacional, a ideologia de determinado grupo político, o Estado nacional (ver Nação), que se sobrepõe [coloca acima] às ideologias dos partidos [políticos], absorvendo-as. O Estado nacional gera o Nacionalismo, na medida em que suas estruturas de poder, burocráticas e centralizadoras, possibilitam o desenvolvimento do projeto político que visa a fusão entre Estado e nação, isto é, a unificação, em seu território, de língua, cultura e tradições.
II – Histórico recente: Desde a Revolução Francesa e principalmente no século XX, antes na Europa, em seguida no resto do mundo, a ideologia nacional experimentou tão ampla difusão [divulgação], que se chegou a se considerar como a única a poder fornecer [dar] critérios de legitimidade para a formação de um Estado independente no sentido moderno; ao mesmo tempo, afirma que um mundo onde haja ordem e paz poderá ter, como fundamento, unicamente uma organização internacional formada por nações soberanas.
III – Crítica: Porém, juntamente com esta significação mais ampla, outra existe, mais estrita [específica], que evidencia [torna evidente] uma radicalização das idéias de unidade e independência da nação e é aplicada a um movimento político (o chamado movimento nacionalista), que se julga o único e fiel intérprete do princípio nacional e o defensor exclusivo dos interesses nacionais.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Portinari, o gênio artístico
Paz (painel da ONU) , 1952 - 1956
Aqui está um rol das obras de um gênio brasileiro no ramo das Belas Artes, Cândido Portinari. Sua obra é reconhecida internacionalmente. Há um enorme painel na sede da ONU, em Nova Iorque, pintado por ele. (fotografia ao lado)
Sua obra conta a versão artística de nossa História. Podemos atestar isso em Retirantes, em O Mestiço e Lavrador de Café (ambos de 1934).
"Como relata o historiador Tadeu Chiarelli, Portinari, no início da carreira, declara a intenção de criar uma pintura caracteristicamente nacional, baseada em tipos brasileiros, manifestando admiração pela obra do pintor ituano Almeida Júnior (1850 - 1899). O ideal de Portinari encontra apoio nas idéias do escritor e crítico Mário de Andrade (1893 - 1945), que defende a necessidade da criação no Brasil de uma arte nacional e moderna. Como nota Chiarelli, para Mário de Andrade, em grande parte de suas pinturas, Portinari não está preocupado em retratar um brasileiro determinado (como faz Almeida Júnior no fim do século XIX), mas o brasileiro. Ao superar a pintura regionalista de Almeida Júnior, que antecede o modernismo, Portinari produz uma obra que possui esse caráter nacional e moderno, não apenas pelos temas tratados mas também por suas grandes qualidades plásticas." [retirado daqui!]

Aqui está um rol das obras de um gênio brasileiro no ramo das Belas Artes, Cândido Portinari. Sua obra é reconhecida internacionalmente. Há um enorme painel na sede da ONU, em Nova Iorque, pintado por ele. (fotografia ao lado)
Sua obra conta a versão artística de nossa História. Podemos atestar isso em Retirantes, em O Mestiço e Lavrador de Café (ambos de 1934).
"Como relata o historiador Tadeu Chiarelli, Portinari, no início da carreira, declara a intenção de criar uma pintura caracteristicamente nacional, baseada em tipos brasileiros, manifestando admiração pela obra do pintor ituano Almeida Júnior (1850 - 1899). O ideal de Portinari encontra apoio nas idéias do escritor e crítico Mário de Andrade (1893 - 1945), que defende a necessidade da criação no Brasil de uma arte nacional e moderna. Como nota Chiarelli, para Mário de Andrade, em grande parte de suas pinturas, Portinari não está preocupado em retratar um brasileiro determinado (como faz Almeida Júnior no fim do século XIX), mas o brasileiro. Ao superar a pintura regionalista de Almeida Júnior, que antecede o modernismo, Portinari produz uma obra que possui esse caráter nacional e moderno, não apenas pelos temas tratados mas também por suas grandes qualidades plásticas." [retirado daqui!]
domingo, 7 de fevereiro de 2010
A Era dos Extremos, ou o longo século XX

Apesar da famosa referência (Militares do 28º regimento erguem bandeira norte-americana no alto do Monte Suribachi, na ilha japonesa de Iwo Jima (Foto: Joe Rosenthal/AP), datada da Segunda Guerra Mundial (SGM), foi ainda logo após a Primeira Guerra Mundial (PGM) que o mundo conheceu uma mudança nos rumos do comando político do planeta, pois anteriormente era a Inglaterra a fazer as vezes de superpotência, exibindo seu poderio econômico e militar. Uma expressão de seu imperialismo ficava evidente na frase conhecida como "The Empire on which the sun never sets", isto é, "O Império no qual o Sol nunca se põe" (tradução livre), fazendo referência aos países conquistados pelos ingleses mundo afora. Com o fim da PGM, em 1818, passam a ser os EUA a exercerem tal papel, e até hoje aí estão. Embora com esta última crise econômica (2009), é bom dizer, os americanos tenham perdido muito de seu poder de persuasão, economicamente falando. Militarmente, porém, permanecem imbatíveis.
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